html PUBLIC "-//W3C//DTD XHTML 1.0 Strict//EN" "http://www.w3.org/TR/xhtml1/DTD/xhtml1-strict.dtd"> QUOUSQUE TANDEM: May 2011

CRITICA SOCIAL E POLITICA

Monday, May 23, 2011

LEGISLATIVAS

 

 

 UM HOMEM DE PALAVRA

Prometeu que não governaria com o FMI, de Dominique Strauss-Kahn. Porque mudou de ideias?
Para defender o estado social. Porque a oposição chumbou o PEC IV.
Agora está disponível para governar com o FMI. Porquê?
Para defender o estado social. Porque a oposição chumbou o PEC IV.
Já disse que não é pessoa para virar a cara à luta. O que o faz correr?
Defender o estado social. Porque a oposição chumbou o PEC IV.
O que o distingue fundamentalmente dos partidos à sua direita, que também subscreveram o memorando com a Comissão Europeia e o FMI?
A defesa do estado social. Eles chumbaram o PEC IV.
Se voltar a vencer as eleições qual será a sua prioridade?
A defesa do estado social. Porque a oposição chumbou o PEC IV.
Do que mais se orgulha de ter feito nestes seis anos?
Da defesa do estado social. E do PEC IV, que a oposição chumbou.
Admite ter cometido algum erro?
Dei o meu melhor. Na defesa do estado social. Até a oposição ter chumbado o PEC IV.
Já pensou o que irá dizer à senhora Merkel quando voltar a estar com ela?
Digo-lhe que defendi o estado social. E que a oposição chumbou o PEC IV.
Tem horas que me diga?
Defendo o estado social. A oposição chumbou o PEC IV.

 

 

 

 

Thursday, May 19, 2011

Se o Strauss Khan tivesse tentado violar uma empregada de hotel portuguesa

A empregada dificilmente faria queixa, com medo de represálias,
designadamente de ser despedida.

Se a empregada fosse destemida, estivesse farta do emprego e fizesse
queixa na polícia, o mais provável é que o polícia lhe dissesse para
ter juízo e não se meter com trutas e ela desistia da queixa.

Se o polícia fosse chanfrado e/ou completamente inexperiente e desse
seguimento à queixa, o mais provável é que Strauss Khan já estivesse a
meio caminho de Paris quando a polícia chegasse ao aeroporto para o
interpelar.

Se, por um bambúrrio de sorte, a polícia o conseguisse prender antes
de ele sair do país, o mais provável seria ele ser ouvido por um
magistrado que lhe fixava termo de identidade e residência, sendo que
ele, na primeira oportunidade, punha-se a milhas porque tem mais que
fazer do que aturar juízes atacados por excessos de zelo.

Se, por alguma razão inexplicável, o velho Khan ficasse em prisão preventiva:

1. No dia seguinte o Público traria um artigo do Dr. Mário Soares
verberando a sede de protagonismo de alguns senhores magistrados que
não hesitam perante nada para dar nas vistas.

2. Marinho Pinto desdobrar-se-ia perante diversas estações de
televisão clamando que os juízes declararam guerra aos políticos e
agora já prendem quem nos dá o pãozinho com manteiga, in casu,
qualquer coisa como 78 mil milhões de euros que o maluco do juiz está
a pôr em perigo; é pior do que nos tempos da PIDE.

3. O ministro da justiça diria que não compreende como é que um homem
acima de qualquer suspeita é preso por um juiz português apenas com
base num depoimento de uma pessoa, mas que irá pedir ao Conselho
Superior da Magistratura para instaurar um inquérito no sentido de se
apurarem responsabilidades, designadamente disciplinares.

4. Os chefes dos grupos parlamentares do PS e PSD dariam conferências
de imprensa em que a nota dominante seria a de que é muito complicado
viver num país em que os senhores juízes pensam que são governo e
parlamento, não sabendo fazer a distinção que se impõe na óptica da
separação dos poderes (o CDS, o BE e o PCP não diriam nada, alegando
que há que respeitar o segredo de justiça, mas nas entrelinhas e em
"off" deixariam escapar que é incrível o estado de completa roda livre
a que a magistratura chegou).

5. As várias Tvs fariam alguns inquéritos de rua em que alguns
populares apareceriam dizendo que a “estúpida da preta” (não esquecer
que a empregada vítima de tentativa de violação é negra) está mas é a
ver se saca "algum" ao Strauss Khan, que toda a gente sabe que é
milionário.

6. A presidência do conselho de ministros faria sair uma nota oficiosa
indicando que mais uma vez se prova que se a oposição não tivesse
irresponsavelmente inviabilizado o PEC IV, a reorganização judiciária
já estaria em marcha, impossibilitando os protagonismos dos senhores
juízes demasiado cheios de si próprios.

Azar dos azares: Strauss Khan não tentou violar nenhuma negra em
Lisboa – fê-lo em Nova Iorque.

Por isso ficou em prisão preventiva, tendo a juiza recusado a sua
oferta de prestação de caução no valor de 1 milhão de dólares.

Moral da história: em países em que a justiça é mesmo a sério, convém
não pisar o risco; nos outros, é o que se quiser, à fartazana.

 

Thursday, May 05, 2011

PORTUGAL EMPENHADO NOS PRÓXIMOS 40 ANOS !

 

 

PS deixa Portugal empenhado para os próximos 40 anos!

Cai a mentira, ganha Portugal.

Os verdadeiros socialistas deviam ponderar bem o seu voto nas próximas eleições e aproveitarem para mandarem o pacóvio para a terra assinar projectos de barracas.

Uma certeza podem ter, acabaram-se os tachos porque já acabou o caroço, gastaram-no até aos próximos 40 anos.

Este Primeiro-Ministro não tem competência, não tem carácter, não tem palavra.

É um falso engenheiro pacóvio mentiroso compulsivo Só tem temperamento di capo.

Desgovernou com mentiras sucessivas, a cavalo da propaganda paga com o nosso dinheiro bem com a Imprensa paga que tanto o apoia, como um produto obsoleto do séc. XX.

Atacou, um a um, todos os pilares do Estado de Direito: a independência dos tribunais, a liberdade de imprensa, a separação de poderes, o respeito institucional. Instalou-se no poder espalhando o seu séquito de Varas, Penedos e Ruis Pedros Soares, dos Silvas (Santos e Pereira).

Afundou 40 anos do nosso futuro em parcerias público-privadas com consórcios e empresas onde pululam milhares de amigos e ex-ministros socialistas com vencimentos obscenos.

Passou o mandato de buraco em buraco, sempre a tentar tapar e sempre a tentar esconder, sem estratégia de crescimento ou projecto de país. E deixou-nos na banca rota oculta. Oculta, sim. Porque tudo no país está mais oculto e opaco, porque os números do Governo já não são fiáveis como vai acontecer com a revisão do défice de 2010.

Como se está a descobrir, no que é só o princípio de um buraco que, se descoberto, será maior, e que o Presidente e os partidos pretendem ocultar para evitar males maiores.

Esse altíssimo preço da perda global de credibilidade e soberania - é o que já estamos a pagar e vamos pagar mais ainda. E sai, falso ofendido, com um discurso de vitimização, a acusar os outros da crise que ele próprio criou, urdiu e que nos levou à bancarrota.

Votem à esquerda ou à direita,  mas nunca em Sócrates. É demasiado mau, sai demasiado caro. Para nós e para os nossos filhos!

 



----- Finalizar mensagem encaminhada -----

Tuesday, May 03, 2011

AUDITORIA ÀS FINANÇAS PÚBLICAS,...JÁ!....

Julgo que é chegado o momento de nós, cidadãos, fazermos alguma coisa por nós próprios, pelos nossos filhos e pelo país (que não tem culpa do estado a que chegou). A democracia representativa não impede que façamos ouvir a nossa voz de cidadãos: afinal somos nós que elegemos os nossos representantes.

Neste sentido, e dadas as circunstâncias políticas, urge manifestarmos a nossa vontade.

Foi por isso que escrevi, há pouco, ao Sr. Presidente da República a reiterar o apelo feito ontem à noite por António Barreto, na SIC Notícias, no sentido de o Presidente chamar o Governador do Banco de Portugal para proceder a uma rápida auditoria às finanças públicas, antes das eleições, a fim de que o povo seja informado com verdade acerca do real estado do país: só assim poderemos votar de forma responsável e consciente.

O texto que escrevi, através do site da Presidência da República, no campo "Escreva ao Presidente", é o que transcrevo a seguir. Se quiserem, podem copiá-lo, ou redigir o vosso próprio texto.

Sr. Presidente da República Portuguesa, 

No contexto político em que nos encontramos, venho solicitar-lhe o atendimento do apelo feito ontem, 23 de Março, por António Barreto, no programa televisivo do canal SIC Notícias, apresentado pela jornalista Ana Lourenço, no sentido de que, através do senhor Governador do Banco de Portugal, seja executada uma breve auditoria às finanças públicas a fim de que, antes das eleições, o povo seja esclarecido com verdade acerca do real estado do país, nesse domínio. Em concordância com aquele sociólogo e intelectual, essa atitude de honestidade política urge para um esclarecimento popular da verdadeira situação financeira do país, conducente a uma consciente escolha, no momento de votar.

                                                                   Maria João Cunha

  


 

 



 

 

 

 

 

 

 

 

Carta à troika

Caros senhores da troika,

Começo por me apresentar, sou um daqueles que estão sempre na linha da frente quando se enfrenta a austeridade, já me cortaram no vencimento, em tudo o que era direitos e regalias, no vencimento, tudo isso apesar de não ter gasto acima das possibilidades, de nunca ter recebido subsídios, de nunca ter exercido quaisquer cargos com remunerações vantajosas e de sempre ter cumprido com as minhas obrigações fiscais.

Eu sei que têm recebido algumas cartas, pelo menos devem ter recebido as do Eduardo Catroga pois eu também a recebi através da comunicação social, muito provavelmente até as terei recebido antes dos senhores pois em Portugal o correio funciona assim, é como as peças dos processos de investigação criminal, chegam primeiro à Felícia Cabrita do que ao juiz. Mas duvido que essas cartas lhes tenham contado algumas coisas sobre este país, não vão os senhores lembrarem-se de lhes cortar a direito e não apenas aos do costume.

Não lhes devem ter dito, por exemplo, que neste país anda muita gente a fugir aos impostos graças aos truques legais que inventaram para serem os próprios a beneficiar. Dou-lhes um exemplo, imaginem que há um conhecido advogado da praça cujo grande escritório é património da sua fundação, desta forma quando os advogados pagam a renda não o fazem como seria de supor, em vez disso dão um donativo à fundação que depois é declarado para efeitos de irs.

Imaginem os senhores, e espero que estejam sentados, andam por aí uns senhores com estatuto de economistas, provavelmente já terão ouvido os seus conselhos, que são pensionistas desde "tenra" idade e acumulam as pensões com vencimentos do Estado. Podem não acreditar, mas um dos mais ferrenhos defensores das vossas exigências recebe uma pensão de oito mil euros desde os quarenta e nove anos por ter trabalhado apenas seis anos. Não acreditam? Compreendo, parece impossível, mas a verdade é que se esse senhor viver até aos oitenta o país dar-lhe-á uma pensão durante trinta e um anos por conta de seis de descontos! Dantes, quem ia para a guerra recebia um pequeno bónus na idade de reforma, este viveu meia dúzia de anos num gabinete de luxo e vive o resto da vida à custa da riqueza do país e ainda se acha com autoridade moral para andar por aí a dar conselhos ao país.

Mas se acham que este país não é ilógico e, pior do que isso, mistura a falta de lógica com o oportunismo desabrido, perguntem a um tal Catroga que representa o PSD nas negociações mas mais parece o tutor do presidente do PSD designado pelo Presidente da República o que é isso de ter sido "contratado, por conveniência de serviço, em regime de contrato administrativo de provimento, para o exercício das funções de Professor Catedrático Convidado, a tempo parcial 0%”. Não acreditam que um senhor reformado da SAPEC é contratado a tempo 0%? Então sentem-se, fiquem a saber que foi contratado por um conselheiro económico do PSD com despacho de 26 de Maio de 2010 que produz efeitos a partir de ... 1 de Setembro de 2008. Acreditem, este país é mesmo de doidos, doidos mas não parvos. Já agora perguntem a esse senhor como se processou a privatização do BPA quando ele era ministro das Finanças, vão ficar a conhecer melhor este país e a perceber porque anda tanta gente a exigir privatizações, é o ver se te avias...

E o que se passa nas autarquias, meus caros senhores? Arranjam sociedades municipais para os autarcas aumentarem os rendimentos, alguns até conseguem acumular a responsabilidade como autarcas de grandes cidades com a gestão de grandes empresas municipais, como é o caso do autarca do Porto que também administra o Metro do Porto, e ainda aparece como a grande reserva moral da nação. E a propósito deste tenham cuidado com o que vos dizem sobre obras como o TGV, são contra quando estão em Lisboa e a favor quando regressam à terra. Vão ver como algumas autarquias gastam dinheiro e depois contem-me!

Estranharam tantas viaturas de luxo a circular pela capital? Não há razões para isso, com as assimetrias na distribuição de rendimento a pouca riqueza deste país dá para enriquecer alguns à grande e à francesa, criou-se em Portugal uma elite de proxenetas, gente que de manhã são advogados, à tarde políticos e à noite jornalistas. Servem-se do estatuto de advogados para encobrirem as suas acções de corrupção ou de gestão de influências, são políticos para criarem novas oportunidades de negócios para si próprios e armam-se em jornalistas para convencerem o povo a votarem naqueles que lhes asseguram novos negócios, tornando o poder refém dos seus interesses.

Pois é meus senhores, os grandes agregados económicos enganam muito, dizem que há uma alta carga fiscal mas alguns não pagam impostos, que a produtividade é baixa mas os que mais enriquecem são os que menos trabalham, que o país viveu acima das suas possibilidades mas foi a elite de proxenetas que mais carros e outros bens de luxo importou, que a idade de reforma deve aumentar mas muitos deles são pensionistas do parlamento, do BcP e de outros esquemas montados para saquear o país. A grande mentira deste pobre país não está nas contas públicas, a grande mentira está no facto de serem os que mais contribuem para a riqueza deste país e que menos a partilham que são sempre acusados de terem gasto em demasia.

Por tudo isto e muito mais espero meus senhores que desta vez seja diferente, que não se deixem enganar e façam as elites de proxenetas pagar pelo que têm feito a este pobre país, obriguem-nos a rever as pensões como a do Cunha, ponham fim aos esquemas mafiosos das fundações privadas, obriguem-nos a extinguir os milhares de empresas municipais, fundações e outros esquemas montados para roubar o país, aumentem os impostos sobre os mais ricos, acabem com a zona franca da Madeira. É tempo de também serem eles a pagar.

IN Jumento

 
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