Desde há muito que tenho muita consideração pelo actual Presidente do FCP. Não é por nada de especial, mas quando se está à frente dum clube há mais de 20 anos e se consegue mantê-lo à frente dos concorrentes de Lisboa, há algo a salientar. Concerteza que não são os jogadores, nem os treinadores que têm passado por lá, porque actualmente a mobilidade é completa e a côr das camisolas somente conta praticamente durante os jogos. É ver por quantos clubes passou o João Vieira Pinto, o Simão, o Quaresma, o Figo, o Maniche, o Costinha...E com treinadores nem se fala.
Então o que é que difere dos outros o clube do Norte após Pedroto, Dorival Knippel (Yustrich) e Pinto da Costa ?
É pura e simplesmente a gestão dos recursos, a oportunidade dos negócios de compra e venda de jogadores, a manutenção duma mística especial. Claro que os mais "aguerridos" da 2ª circular dizem que é a compra de árbitros e resultados que tem dado esta supremacia, o que não é verdade, até porque se assim fosse, durante todos estes anos com a imprensa falada e escrita na mão de adeptos dos outros grandes clubes como se sabe, muitos escândalos teriam já ocorrido e o futebol luso estaria condenado. Mas na prática e mau grado existirem os Veigas, os Vieiras, os Madaís, os Loureiros, etc que não podem ser considerados defensores dum futebol profissional inocente e isento, o FCP e Jorge Nuno têm-se aguentado no meio de todas as vicissitudes.
Agora surge o escândalo da ex-amante Carolina com o "seu" livro, propagandeado por tudo o que é jornal, revista ou canal de TV até à saturação. Hoje e ontem até grandes nomes ligados à lista de adeptos foram entrevistados, como Miguel Sousa Tavares, Francisco Viegas, Manuel Serrão, Fernando Gomes, Tavres Telles... uns defendendo a demissão do Presidente, outros apoiando um clarificar da situação. Eu pessoalmente creio que se deve aguardar e já que a asneira está feita, fazer tudo o que seja necessário para não ferir minimamente a colectividade.
Já o meu pai me dizia que no trato "com porteiras, mulheres a dias, putas e amantes" devemos ter o máximo cuidado e Jorge Nuno Pinto da Costa não teve, antes pelo contrário. Mas estou convencido que "isto" não vai dar nada, excepto uns euros à Editora Dom Quixote, já que a "escritora" não deve ganhar para as despesas.