SWISSAIR E TAP, A MESMA GUERRA, AS MESMAS CONTRADIÇÕES ?
Desde fins de Janeiro (e pelo menos até 16 de Março) está decorrendo o julgamento dos responsáveis da antiga companhia suíça que levaram aquela companhia de referência à falência.São acusados entre outros crimes de gestão desleal e enganosa, falsificação de contas e informações falseadas da situação real da Empresa.
Nas sessões de julgamento realizadas até ao momento há que referir o silêncio de 17 dos réus pronunciados já que somente um decidiu falar. Acrescente-se que são esperadas penas leves e futuro promissor para todos já que aparentemente a sua situação perante a insolvência ou mesmo falência da empresa estava salvaguarda nos seus acordos laborais. Benedict Hentsh, banqueiro da praça suíça, Mário Conti e o bem conhecido na TAP Philipe Bruggiser, podem ser tudo mas estúpidos é que não são de certeza!
A este propósito convém lembrar que a equipa de brasileiros que domina neste momento a TAP foi escolhida por aquela equipa suíça, tendo o então Ministro português dos Transportes João Cravinho aproveitado a escolha por parte da Swissair, confirmando a sua entrada na empresa portuguesa, dando-lhe poderes cada vez maiores e desautorizando o Presidente da altura sempre que surgiram conflitos institucionais. A política manteve-se quando Mário Lino tomou posse e neste momento o poder dos brasileiros na empresa TAP é absoluto, desconhecendo-se mesmo se há alguém que possa um dia destes confirmar as contas destas últimas gestões.
Podemos enganar-nos (esperamos bem que sim), mas a breve prazo podem surgir novidades muito gravosas nas últimas contas da nossa companhia aérea de bandeira.