MANUEL ALEGRE - 5
Quando em Setembro de 2005 apresentei neste espaço o primeiro post sobre Manuel Alegre estava longe de imaginar que a sua candidatura se ia concretizar e muito menos que ia congregar tanto entusiasmo e tanta gente. Foi pena não se terem conseguido mais 30.000 votos porque nesse caso e em 2ª volta outro galo cantaria e o próprio PS teria que fazer o tal acto de contrição de que falei há tempos. Também por esse último motivo teria valido a pena haver outra volta porque, nesse caso, Sócrates e toda a sua camarilha teriam que desmarcar-se da névoa em que estão a viver desde domingo à noite. Fica a recordação desta aventura linda que devemos a Manuel Alegre Duarte, o poeta de Abril, a quem estamos muito gratos.
Finalmente, e como não podia deixar de ser pelo ridículo e malvadez, nunca é demais repetir que aquela cena canalha do José Sócrates de Sousa e das TVs, haja ou não má-fé (dos actuais dominadores do Largo do Rato já nada admira), Manuel Alegre não merecia tal desconsideração. Vamos ver o que acontece quando ele regressar às suas cadeiras na Comissão Política e na Assembleia da República.