html PUBLIC "-//W3C//DTD XHTML 1.0 Strict//EN" "http://www.w3.org/TR/xhtml1/DTD/xhtml1-strict.dtd"> QUOUSQUE TANDEM: HERMÍNIO LOUREIRO E OS IMPOSTOS

CRITICA SOCIAL E POLITICA

Wednesday, November 01, 2006

HERMÍNIO LOUREIRO E OS IMPOSTOS

Vem hoje na comunicação social que o Presidente da Liga de Clubes Profissionais de Futebol, Hermínio Loureiro, está muito agastado com o Governo por, no Orçamento 2007, estar contemplada a hipótese de cobrança do imposto Municipal (vulgo IMI) aos clubes proprietários de campos, estádios, estruturas desportivas, etc. Fala de crises financeiras, fala de construções de interesse público que serviram para o Campeonato Europeu de 2004, fala de riscos de sobrevivência, etc etc. Conversa fiada !!!
Eu como contribuinte, revolto-me sempre que "chicos espertos" chamam à colação aspectos muito seus, egoistas até dizer basta e nada contribuindo para o bem geral que necessita do dinheiro de todos e de tudo o que mexe com mercados, finanças, comércio...
Quero lembrar ao sr Hermínio Loureiro que o futebol hoje em dia é um dos maiores negócios das nações europeias, movimenta milhões, paga milhões aos seus intervenientes, nomeadamente aos corpos directivos e não pode obviamente ficar de fora quando se fala de contribuições para o "bolo" dos impostos que servirão de base em qualquer sociedade à gestão das necessidades dos seus cidadãos em termos de estruturas de transportes, saúde, educação, etc
Já há tempos, quando o sr Gilberto falou da isenção (mal pensada por ele, como se viu pelos protestos) aos prémios que os jogadores do mundial receberam, tive ocasião de atacar tal ideia.
Agora e na mesma linha de pensamento quero manifestar a minha concordância com o Governo.

3 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Se o Governo português fosse verdadeiramente corajoso, moralizador e reformista, decidiria alargar o imposto municipal sobre imóveis a todos os edifícios de todos os ministérios governamentais, para além dos estádios de futebol que estivessem ao serviço de equipas exclusivamente profissionais. Isso sim, iria resultar em receitas para os municípios, e para os municípios de todo o país, porque em todos eles ainda haverá departamentos estatais (tribunais, repartições de finanças, centros de saúde, escolas, etc.), e faria com que o Estado se colocasse ao nível dos cidadãos e também ao nível dos clubes de futebol profissional, dando o exemplo. Se assim fosse, as sociedades anónimas desportivas que gerem os principais clubes portugueses não teriam margem para barafustar. Porque estamos a falar de uma verba anual que ronda os 250 mil euros. Nada que uma comissão mais baixa a determinado empresário não possa suportar. Mas, assim, é difícil de aceitar e compreender mais esta medida avulsa, que parece ter só um objectivo: colocar os clubes de futebol contra o Governo, para que José Sócrates passe para a opinião pública a ideia de que é um homem de grande coragem. Só que é uma coragem de Pirro, como se vê...

7:30 AM

 
Anonymous Anonymous said...

Se o Governo português fosse verdadeiramente corajoso, moralizador e reformista, decidiria alargar o imposto municipal sobre imóveis a todos os edifícios de todos os ministérios governamentais, para além dos estádios de futebol que estivessem ao serviço de equipas exclusivamente profissionais. Isso sim, iria resultar em receitas para os municípios, e para os municípios de todo o país, porque em todos eles ainda haverá departamentos estatais (tribunais, repartições de finanças, centros de saúde, escolas, etc.), e faria com que o Estado se colocasse ao nível dos cidadãos e também ao nível dos clubes de futebol profissional, dando o exemplo. Se assim fosse, as sociedades anónimas desportivas que gerem os principais clubes portugueses não teriam margem para barafustar. Porque estamos a falar de uma verba anual que ronda os 250 mil euros. Nada que uma comissão mais baixa a determinado empresário não possa suportar. Mas, assim, é difícil de aceitar e compreender mais esta medida avulsa, que parece ter só um objectivo: colocar os clubes de futebol contra o Governo, para que José Sócrates passe para a opinião pública a ideia de que é um homem de grande coragem. Só que é uma coragem de Pirro, como se vê...

7:30 AM

 
Blogger É FARTAR, VILANAGEM said...

"O Direito Fiscal é uma arte"- dizia o Prof. Inocêncio Galvão Telles. Mas eu digo mais. O Direito Fiscal é uma técnica que toca a todos mas nem todos a sabem tocar. O que o LEÃO DA ESTRELA diz até pode estar correcto e eu pessoalmente até posso estar de acordo mas, a enveredarmos por esse caminho, tínhamos de reformular todo o sistema e não acho que Medina Carreira ou Saldanha Sanches estejam dispostos a servir de mercenários para tal, mesmo pagos a peso de oiro, como já foi o caso noutros ajustamentos.

5:10 AM

 

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