html PUBLIC "-//W3C//DTD XHTML 1.0 Strict//EN" "http://www.w3.org/TR/xhtml1/DTD/xhtml1-strict.dtd"> QUOUSQUE TANDEM: July 2007

CRITICA SOCIAL E POLITICA

Monday, July 23, 2007

CARTA ABERTA A JOSÉ SARAMAGO

Muy señor mio
Me perdonará Usted mi pobre castellano, pero desde anteayer me entero de la urgencia de praticarlo. Al "Diário de Notícias" de Lisboa predijo Usted esto: "acabaremos por integrar-nos" en España. Preguntado por el periodista Joao Ceu e Silva si nuestro país seria entonces "una província de Espanha" (le sigo citando en nuestro antiguo idioma), Usted contestó:"Seria isso. Já temos a Andaluzia, a Catalunha, o País Basco, a Galiza, Castilla la Mancha e tínhamos Portugal".

Claro, nos asegura, podremos conservar nuestra lengua, nuestras costumbres, y asi mismo creo yo nuestro fado, pero (no lo dijo, uno entiende) nos gobernaria el jefe de estado madrileño. Y aunque diga Usted que no es profeta, no hay que olvidar su proverbial modestia. En fin, para gente sencilla como yo, sus palabras son un caritativo aviso del destino. Pues, señor, no y no. Usted, el más famoso de mis compatriotas, se permite en público unos juegos muy guapos de futurologia. Pero se los guarde para sus libros, los quales están perdiendo el suspense de antaño. Créame, el real futuro de un Portugal integrado en España lo conocemos ya muy de cerca. Está visible en la Galícia de hoy, donde la lengua dominante, y los derechos dominantes, y los partidos dominantes, son los de Madrid. Esto no es futurologia, si no lo qué uno ve. Si quiere verlo.
No creo que sea su caso, Don José. Me contaran que, hace poco, visitó Usted Galícia invitado por el Pen Club. Le rogaran que hiciera su discurso en Português. Todos podrían entenderle, sin problema, si hablara en nuestra hermosa variedad de gallego. Usted - como otras veces ya en Galícia - recusó y habló en Español.
Muchas gracias en realidad. Ahora sabemos cómo hablarán, en la Província española de Portugal, los futuros traidores.
Amsterdam, 17 de Julio de 2007

FERNANDO VENÂNCIO, Prof.Universitário e crítico de Literatura
in Diário de Notícias 18 de Julho 2007

Antes de comprarem qualquer livro deste Miguel de Vasconcelos da última colheita, convém que os portugueses pensem duas vezes.

Sunday, July 15, 2007

PARABÉNS A QUEM TROUXE O POVO PARA A FESTA !

Como se esperava, o filho de Maria Antónia Palla, Presidente da Caixa de Previdência dos Jornalistas, ganhou as eleições para a Câmara Municipal de Lisboa, já que teve 29% de votos o que foi a maior votação recebida pelos partidos e candidatos independentes.
Mas esta não foi a vitória dos lisboetas, pois, como se viu nas transmissões televisivas, o PS com todos os super-orçamentos (partido de Governo, não é ?) encarregou-se de trazer de todo o país o povinho mais simples para assistir às comemorações. Relembrarei durante muito tempo a entrevista da velhinha de Cabeceiras de Basto que nem sabia porque estava em frente do Hotel Altis e a comemorar o quê.

Wednesday, July 11, 2007

O DESCRÉDITO DAS AUTORIDADES

Há uns meses saíu a legislação que pretendeu disciplinar o estacionamento de veículos particulares em Lisboa. A situação era caótica, a EMEL não tinha poderes para autuar, os parques "comerciais" estavam às moscas, o trânsito nas chegadas a Lisboa atè às 10h00 e nas saidas das 18h00 às 20h00 era de criar as maiores paranóias nas pessoas...
E o que aconteceu com a entrada em vigor dessa legislação ? Praticamente nada. Os problemas são os mesmos, o estacionamento é cada vez mais difícil e carros em cima do passeio e nas passadeiras atingiram números nunca vistos. Acrescente-se que a tal legislação agravou substancialmente as coimas para essas situações o que na prática resultou num sistemático não cumprimento sendo aos milhares (sem exagero) os veículos em cima dos passeios ou em passadeiras em toda a capital sem que a polícia tome qualquer acção punitiva ou esclarecedora. Neste caso pergunta-se: NÃO SERIA MELHOR DEIXAR AS IDEIAS NA GAVETA ANTES DE AS CONVERTER EM LEGISLAÇÃO QUE NINGUÉM CUMPRE ?
Na próxima 2ªfeira, o município de Lisboa vai fazer entrar em vigor a legislação que oportunamente fez publicar limitando a velocidade máxima em locais estrategicamente dotados de radares (50 Kms em plena cidade e 80 Kms nas áreas envolventes e de perfil tipo radial). Eu que conduzo na cidade e conheço satisfatoriamente as suas vias não acredito que haja alguma hipótese de os cidadãos poderem acatar as limitações de velocidade estabelecidas. A minha opinião é que os radares vão fazer o seu trabalho mas, em pouco tempo, o sistema vai ficar afogado com milhares e milhares de multas que muito poucos irão pagar. O tempo se encarregará de me dar razão. Mais um caso em que os legisladores, neste caso os edis eleitos e já despedidos (eventualmene com ideias de regressarem após o escrutínio do próximo domingo) perderam uma boa ocasião de estar quietos, procurando resolver as situações doutro modo e em moldes exequíveis e com critérios aceites pelo mais básico cidadão.
Sabe-se da situação financeira crítica da edilidade lisboeta, mas se pretende resolver o assunto com medidas destas, é melhor procurar outros métodos. ( O facto de a medida entrar em vigor menos de 24 horas após o encerramento das urnas das eleições intercalares pode ainda indiciar que a Comissão Administrativa, precisando do dinheiro, está apressadamente a lançar a caça ao prevaricador, mesmo antes de saber se o vencedor das eleições quer rever a lei e os seus contornos).

 
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