Manuel Alegre - 4

Mais uma vez o PS, agora pela voz de Vitalino Canas e, mais envergonhadamente, pela voz de José Sócrates, vem contestar um direito que Manuel Alegre tem como deputado de votar, não votar, abster-se, com declaração de voto, sem declaração... etc etc. Isto não liga bem com a postura que o candidato sempre tem tido perante o seu partido de 30 anos. Quem quiser que vá aos arquivos relembrar o que, desde Julho, Manuel Alegre disse do PS ou dos seus dirigentes. Os "jornalistas" da nossa praça, se algo houvesse que o comprometesse, concerteza que já teriam feito 1as. páginas com esse assunto.
Mas o pior para o PS e para os seus "barões" actuais, vai acontecer exactamente no dia das eleições, à noite por volta das 20hoo que é para o jantar ser melhor (ou pior) digerido, quando a realidade mandar para fora de cena um candidato PS cuja "escolha" está por explicar, e as hostes socialistas de base exigirem apoio redobrado (com desculpas) ao verdadeiro candidato socialista que é Manuel Alegre.

MANUEL ALEGRE - 3

Mais uma vez o candidato às eleições presidenciais foi notícia. Não por acusar Cavaco Silva de se esquivar ao diálogo, não por se queixar da opção (?) do seu partido de 30 anos, mas, imagine-se, porque, no seu pleno direito, faltou aos debates e à votação final do Orçamento 2006.

Com toda a verticalidade que se lhe reconhece, explicou aos repórteres "curiosos", preto no branco e sem margem para dúvidas, aquilo que qualquer pessoa inteligente teria deduzido sem ser necessário fazer perguntas.

Nessas breves palavras, reproduzidas pelas várias TVs, Manuel Alegre não feriu minimamente o Partido Socialista, antes pelo contrário, pelo que consideramos exagerado (mesmo despropositado) o comentário feito por Mesquita Machado. Já os comentários de Jerónimo de Sousa e Francisco Louçã são facilmente "entendíveis" (!).

O ENSINO DE PORTUGUÊS EM ESPANHA

Segundo a imprensa noticiou recentemente, na Extremadura espanhola, só este ano, MAIS DE 9.000 PESSOAS estão estudando português. O fenómeno está a impressionar favoravelmente os círculos próximos dos Ministérios portugueses da Cultura e da Educação que não têm por enquanto explicação para tão imprevisto fenómeno.

Deste site "mísero e mesquinho" louvo a iniciativa das autoridades regionais da Extremadura, a ESCOLA OFICIAL DE IDIOMAS DE PLASENCIA e muito particularmente saúdo as PROFESSORAS ANA BELÉN e LUISA LEAL.

A terminar fazemos votos para que a breve prazo no Orçamento Geral do Estado se inscreva uma verba para dotar as escolas da zona de meios adicionais (incentivos, viagens,prémios...). Será o mínimo a exigir das autoridades portuguesas.

GEORGE BUSH

Após a divulgação dos últimos dados sobre a morte de mais de 2.000 americanos no Iraque, depois da nomeação (de 2ª escolha) de Samuel Alito, um jurista conservador, para Presidente do Supremo Tribunal após a "bronca" da nomeação e desistência de nomeação de Harriet Miers, uma conselheira de longa data de G. Bush, finalmente depois da acusação de obstrução à justiça e perjúrio a Lewis Libby, chefe de Gabinete do Vice-Presidente, por alegadamente ter divulgado a identidade da ex-agente da CIA Valerie Plame, no caso em que o marido, embaixador Joe Wilson, denunciou a falsidade das alegações que davam como certas as notícias da venda de urânio enriquecido ao Iraque por parte do Níger, temos George Bush na Argentina.
A fazer o quê? - Boa pergunta a que nem ele saberá responder. Para já desendadeou fortes manifestações que obrigaram um dispositivo reforçado das forças policiais argentinas mas, mesmo assim, com cenas dramáticas que as televisões transmitiram.
Amanhã seguirá para Brasília onde será hóspede do Presidente Lula da Silva, o antigo operário, em crise profunda com o partido (e com o Brasil?) . Talvez durante o encontro seja clarificado se as últimas eleições brasileiras tiveram ou não o contributo de milhões de Fidel Castro como os noticiários internacionais propalaram. Entretanto, para não ser excepção, mais manifestações são esperadas e, no regresso a casa, terá ocasião de ver como está o movimento americano que já pede a sua demissão.